As ilhas da corrente narra as aventuras e as tragédias presentes em momentos cruciais da vida do pintor Thomas Hudson – um evidente alterego hemingwayniano. O livro é dividido e, três partes. A primeira parte, “Bimini”, é ambientada em uma paradisíaca ilha do Caribe onde Hudson – divorciado e beberrão – leva uma vida idílica. Em “Cuba”, o segundo segmento, o personagem é um homem atormentado que perde o filho em um acidente. Ao mesmo tempo, reencontra a primeira esposa e revive o final infeliz da grande história de amor de sua vida. A última parte, por sua vez, é um drama de guerra que contém elementos que lembram outras obras de Hemingway como Por quem os sinos dobram e O velho e o mar. Batizada de “No mar”, mostra Hudson como um caçador de submarinos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. As ilhas da corrente é um retrato brilhante da vida de um homem complexo e intrigante. Nestas páginas, Hemingway alcança o seu zênite de maturidade literária. • O autor foi ganhador do Nobel de Literatura em 1954. • A obra do autor já vendeu mais de 350 mil exemplares pela Bertrand Brasil.