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    Guia para Tratamento de Piso

    Introdução

    O sistema de tratamento de piso é hoje mais uma ferramenta necessária para a criação dos diferenciais que irão nos auxiliar a fidelizar com nossos clientes.

    Além do enorme diferencial que poderemos encontrar nos corredores dos hospitais e empresas que utilizam destes sistemas, eles também contribuem para prolongar a vida do piso, protegendo das sujidades, água e atritos causados pro equipamentos e simplesmente pelo caminhar das pessoas.

    Este artigo demonstrará um poucos das etapas que devem ser seguidas ao implantar este sistema, apresentando também, equipamentos, produtos químicos, vantagens e cuidados que devem ser seguidos. Existem hoje uma enormidade de equipamentos e produtos disponíveis no mercado, mas no entanto é necessário conhecê-los e saber utilizá-los.

    Como funciona um sistema de tratamento de pisos?

    Pisos limpos e bem cuidados são à base de um ambiente agradável e saudável. Para ter pisos protegidos, conservados e brilhantes, a manutenção deve ser feita cuidadosamente, e a aplicação dos produtos deve obedecer alguns critérios para não surtir efeitos negativos.

    A aplicação adequada desses produtos realça a beleza das superfícies, ao mesmo tempo em que propicia uma limpeza diária mais eficiente e, principalmente, aumenta o tempo de vida útil dos pisos. A conseqüência de um tratamento de qualidade é o bem estar e a qualidade de vida das pessoas que transitam pelo ambiente.
    Dentro do processo de Tratamento de pisos, existem etapas que devem ser seguidas, que vão desde a implantação, chegando então até a escala de manutenção diária.
    A implantação do Sistema de Tratamento de Pisos poderá facilmente ser percebida através das vantagens que no dia-a-dia serão verificadas. Dentre as vantagens da utilização do Sistema de tratamento de pisos, pode-se citar algumas, são elas:

    • Proteção: A película de cera é que sofre o desgaste, preservando o piso;
    • Brilho: Melhora a aparência do piso, gerando maior satisfação ao usuário;
    • Facilidade de limpeza: Impede que a sujeira penetre nos poros do piso;
    • Promove maior segurança e conforto no caminhar;
    • Lavabilidade: Maior economia com menos trabalho;
    • Removibilidade: Economia de tempo – menor desgaste ao trabalhador;
    • Amarelamento: Preserva a aparência visual do piso, mantendo as cores;
    • Maior facilidade de limpeza;
    • Esfarelamento: Maior durabilidade, economia de produto e trabalho;

    Quais são as etapas do tratamento de piso?

    Resumidamente as etapas são estas:

    • Levantamento do Layout – Tamanho da área, tipo de piso e densidade de mobiliário.
    • Elaboração do Programa de Conservação – Identificar os pontos críticos (Focos de sujidade, grau de utilização, fluxo de pessoas, etc.) Levantamento dos recurso necessário (ferramentas, equipamentos, mão-de-obra, etc.) Definição de freqüência.
    • Elaborar cronograma de implantação – Separação da área total em segmentos, alocar os recursos em função do tempo.
    • Preparação do piso – Diagnosticar o produto que será utilizado de acordo com o objetivo (Implantação ou Manutenção).
    • Remoção – etapa em que são aplicados produtos alcalinos de ação removedora sobre resto de outros produtos, sujidades velhas ou impregnadas na superfície.
    • Selamento – aplicação de produtos a base de ceras ou polímeros acrílicos, cuja função é de preencher todos os poros da superfície nivelando o piso preparando-o para receber a camada de acabamento.
    • Acabamento – aplicação de ceras ou polidores a base de polímeros acrílicos ou poliuretanos, que tem a função de impermeabilizar a superfície e conferir-lhe resistência e brilho.
    • Limpeza diária – etapa que consiste na manutenção da superfície. Utiliza produtos neutros a base de tensoativos não iônicos. Ideal para pisos tratados.
    • Polimento – é o nivelamento da superfície, após aplicação de polidores, através da ação mecânica de máquinas polidoras correspondentes a cada sistema de tratamento de piso: LS, HS e UHS.
    • Recamada – processo de restauração de pisos tratados. Consta da aplicação de novas camadas de acabamento e novo polimento para recuperação da resistência da camada protetora e brilho da superfície.
    • Remoção parcial – Processo de remoção das camadas superficiais de acabamento para aplicação mais adequada de uma recamada.

    Algumas considerações: Primeiramente a implantação: Nesta etapa pode-se implantar o sistema em um piso onde já havia tratamento anterior ou em um piso que nunca foi implantado. Após a verificação das situações acima citadas, se havia tratamento anterior, deve-se verificar se é necessário remover os antigos produtos ou se é possível aplicar em cima do existente, esta decisão será analisada pelos técnicos envolvidos e pelo gestor, através de sua experiência, os quais irão verificar a qualidade, se haverá “ancoragem”, ou seja, se o produto se fixará sobre o existente, se não há amarelamento, excesso de camadas e outros.

    Na Remoção é necessária à utilização de produtos químicos apropriados (Removedores) os quais devem seguir as orientações técnicas de diluição, não podemos esquecer da proteção do colaborador (Equipamentos de Proteção Individual – E.P.I), os produtos químicos utilizados podem ser nocivos a saúde se manipulados inadequadamente. Após o fim desta etapa, utilizam-se bases seladoras, que irão corrigir as imperfeições do piso. A próxima etapa é a aplicação do “Impermeabilizante”. Por fim as etapas de Manutenção. Geralmente é criada uma escala para a correta manutenção do piso, evitando esquecimento de determinadas áreas e realização de rotinas duplas em outros locais. Dentro da manutenção, encontraremos as etapas de limpeza com detergente apropriado, polimento utilizando discos e equipamentos especiais, recamadas (novas camadas de impermeabilizante) e quando necessário, remoção parcial ou total.

    Quais são os materiais e equipamentos necessários para a realização do sistema de tratamento de piso?

    É necessária a utilização de produtos químicos e para escolhê-los devemos ficar atentos às documentações destes produtos (Avisa e outros). Utiliza-se ainda equipamento como “Enceradeiras” de baixa rotação (aproximadamente 170 rpm), High Speed e Ultra High Speed (variam entre 1500 e 2100 rpm aprox.). Em conjunto com estas máquinas usam-se discos de polimento especiais, diferenciados por suas finalidades, distinguidos por cores. Geralmente as cores mais claras são para dar lustrar e os mais escuros para lavar e remover produto aplicado. Existem ainda outras máquinas para lavar e polir os pisos, mas os equipamentos devem ser adquiridos de acordo com a necessidade de cada empresa e tipo de piso. É necessário que os gestores a frente do Setor de Higienização Hospitalar – Divisão Tratamento de Pisos, tenha domínio dos processos, equipamentos e produtos, para que os mesmos sejam utilizados de maneira adequada, pois se não tiver conhecimento, irá gastar produto, criar re-trabalho, poderá danificar o piso e não alcançar a qualidade almejada. Os equipamentos também devem ser utilizados por profissionais treinados, pois a utilização inadequada, além de poder danificar o bem, ainda desperdiça material e não alcança um resultado final satisfatório.

    Algumas Características:

    Composição das ceras liquidas:

    • Veículos: Água, aguarrás, querosene, naftas, etc.
    • Ingredientes ativos: Parafina, cera de carnaúba, cera de polietileno, polímeros acrílicos, poliuretanos, etc.
    • Aditivos: Corantes, perfumes, antiderrapantes, agentes niveladores, lubrificantes, conservantes, compatibilizantes, etc.

    Classificação pelo tipo de sólidos:

    • Lustráveis em baixa rotação: Ceras moles, lustro a 170 rpm, carnaúba/parafina, pouco resistente a água, baixa durabilidade.
    • Semi-lustráveis: Ceras mistas, acrílico/carnaúba, menor resposta ao lustro, maior resistência a água, maior durabilidade.
    • Não-lustráveis: Acabamento acrílico, acrílico/polietileno, sem resposta ao lustro, brilho de molhado, restauração: recamada.
    • Sistema HS (High Speed): Acrílico, resposta ao brilho em hs, economia de produto e trabalho, brilho de molhado, restauração: microcorte, exige pessoal qualificado.
    • Sistema UHS (Ultra High Speed): Mais moderno, poliuretano/acrílico, lustro em UHS, restauração: fusão térmica, brilho de 90 (gloss metter), exige pessoal qualificado.

    Em breve novo post sobre os Discos.

    Fonte

    Nossos Produtos:

    Discos
    Produtos Químicos Ecolab
    Produtos Químicos 3M
    Equipamentos para aplicação de cera



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