As páginas mais sanguinárias da história da Cristandade
As páginas mais sanguinárias da história da Cristandade Depois de anos de espera, chega ao Brasil o primeiro romance de Andrea Frediani: Jerusalém. O autor é um dos maiores bestsellers da Itália e ficou famoso por seus romances de guerras medievais e religiosas. A trama começa na cidade sagrada de Jerusalém, em 70 d.C, quando um jovem, membro da família de Jesus, salva as memórias escritas por Tiago, irmão de Cristo, da devastação romana promovida por Tito. Mais de mil anos depois, o manuscrito reaparece, em Mogúncia, na Europa, nas mãos da comunidade hebraica, que pretende usá-lo como prova da inocência dos judeus na morte de Jesus. Agora, em 1099, enquanto a cidade é assediada pelos cruzados, o precioso documento está novamente em Jerusalém, onde os chefes cristãos o procuram a fim de impedir que a mensagem provoque uma cisão no cerne da Igreja. Inicialmente, Jerusalém já surpreende pela maneira como se desenvolve a história, pois é contada pelas perspectivas de vários personagens. Porém, mais do que isso, o diferencial está no fato de que cada um representa a visão de sua parte envolvida no conflito: duas irmãs judias, uma prostituta pagã, um monge, um eremita, um bizantino, um turco e um normando. Todos com um objetivo em comum: resgatar as sombras do próprio passado. Reconstruído com vívido realismo, tanto nos episódios sangrentos como nas sombrias motivações dos agentes do conflito, Frediani mostra o choque entre duas religiões, a cristã e a muçulmana, o qual cresce em ferocidade dia após dia, até o insensato massacre final.