A universidade é o cenário escolhido para o desenrolar da história. É ali que o cadáver de um bibliotecário, dissecado pelos alunos, conta a sua versão. É a versão dos mortos, vale dizer, dos cassados e anulados, que ganha relevância. Contudo, o tom escolhido pelo autor não é o de lamúria. O autor escolheu a via do humor, não o riso galhofo, mas o humor de verve machadiana, refinado e cheio de sutilezas.